O sulfeto de hidrogênio para aqueles que não conhecem é um gás extremamente tóxico, com o odor comumente associado a ovos podres e é totalmente incolor. Uma curiosidade extremamente perigosa sobre esse gás é que inalado em grandes quantidades, ele bloqueia o olfato humano, tornando o seu reconhecimento mais difícil.
O H2S ocorre naturalmente em petróleo bruto, gás natural, gases vulcânicos, fontes termais e também é produzido por atividades humanas, através de resíduos humanos e animais como resultado da degradação bacteriana da matéria orgânica. As bactérias encontradas na boca e no aparelho digestivo produzem o gás durante a digestão de alimentos contendo proteínas vegetais ou animais.
Onde podemos encontrar o sulfeto de hidrogênio
O sulfeto de hidrogênio é comumente encontrado em:
- Produção e refino de petróleo;
- Esgoto e tratamento de águas residuais;
- Silos e poços agrícolas;
- Fabricação de têxteis;
- Processamento de celulose e papel;
- Processamento de alimentos;
- Pavimento em asfalto quente.
Em geral, trabalhar nas seguintes áreas e condições aumenta o risco de exposição excessiva do trabalhador ao sulfeto de hidrogênio:
- Espaços confinados (por exemplo, poços, túneis, silos), onde o sulfeto de hidrogênio pode atingir níveis perigosos.
- Áreas sem ventilação ou baixas que aumentam o potencial de formação de bolsas de sulfeto de hidrogênio.
- Locais de compostagem onde bactérias quebram matéria orgânica para formar sulfeto de hidrogênio.
- Clima quente que acelera a decomposição materiais orgânicos aumentando a pressão de vapor de sulfeto de hidrogênio.
Consequências da exposição excessiva ao gás sulfeto de hidrogênio
Apenas algumas respirações de ar contendo altos níveis de sulfeto de hidrogênio pode causar a morte. A exposição mais baixa e a longo prazo pode causar irritação nos olhos, dor de cabeça e fadiga.
A inalação é a principal via de exposição ao sulfeto de hidrogênio. O gás é absorvido rapidamente pelos pulmões. O limiar de odor (0,5 ppb) é muito inferior ao limite máximo de OSHA (20 ppm). No entanto, embora o seu forte odor seja facilmente identificado, ocorre a fadiga olfativa em altas concentrações e em baixa contínua concentração. Por este motivo, o odor não é um indicador confiável de sulfeto de hidrogênio e não pode fornecer indicação adequada de concentrações perigosas. O sulfeto de hidrogênio é ligeiramente mais pesado que o ar e pode se acumular em áreas fechadas, mal ventiladas e baixas
Os sintomas da exposição aguda incluem náuseas, dores de cabeça, delírio, perturbação do equilíbrio, tremores, convulsões e irritação da pele e dos olhos. A inalação de altas concentrações de sulfato de hidrogênio pode produzir rápida inconsciência e morte. A exposição ao gás liquefeito pode causar queimaduras por congelamento.
O H2S queima e explode facilmente, onde Cigarros, fósforos acesos, tubos e outras fontes de calor intenso podem desencadear explosão grave e fogo. Quando queima ele emite dióxido de enxofre, outro gás que é perigoso tóxico, de cheiro forte e irritante
Os principais trabalhadores que estão sujeitos a esse tipo de contaminação são:
- Os trabalhadores de saneamento podem ser expostos quando limpam ou mantêm esgotos municipais e fossas sépticas.
- Os trabalhadores agrícolas podem estar expostos ao limpar tanques de armazenamento de estrume ou trabalhar em poços de estrume.
- Trabalhadores na perfuração e refino de petróleo e gás natural podem estar expostos porque o sulfeto de hidrogênio pode estar presente em depósitos de petróleo e gás e é um subproduto do processo de dessulfurização desses combustíveis.
COMO SE PREVENIR
Se os trabalhadores sentirem o odor de ovo podre distintivo de sulfeto de hidrogênio, eles devem deixar a área imediatamente e entrar em contato com um supervisor. A maneira mais eficaz de reduzir o risco de exposição ao gás é eliminar a fonte de exposição. Se isso não for possível, existem outros controles de risco para se realizar, podendo ser através modificações físicas em instalações, equipamentos e processos pode reduzir a exposição.
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Referência utilizada para o desenvolvimento do artigo:
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