Publicado em Deixe um comentário

Pense na segurança contra incêndio durante o período de festas: como de Natal e Ano Novo.

Esteja ciente da segurança contra incêndio durante o período de festas e verifique as pessoas mais velhas ou vulneráveis. Você também deve se certificar de que todos em sua casa saibam o que fazer em caso de incêndio e como escapar com segurança.

Riscos extras de incêndio no Natal

Não se torne negligente com a segurança contra incêndio. Você deve:
• Tenha um alarme de fumaça funcionando em todos os níveis de sua propriedade;
• Teste seu (s) alarme (s) de fumaça todas as semanas e certifique-se de substituir a bateria ou algum detector de fumaça se não estiver funcionando.

O Natal é uma época em que há riscos adicionais de incêndio em casa, incluindo:
• Velas;
• Aquecedores portáteis;
• Fogueiras que não são acesas há muito tempo;
• Luzes da árvore de Natal;
• Tomadas sobrecarregadas.

Os incêndios podem começar facilmente. Para reduzir o risco de incêndio durante o período festivo, você deve:
• Verifique se suas luzes de Natal estão em conformidade com o padrão de segurança;
• Nunca use luzes com cabos decapados ou desgastados;
• Apague as luzes ao ir dormir ou quando estiver saindo de casa;
• Nunca coloque velas perto de sua árvore de Natal, decorações, papel de embrulho ou móveis;
• Coloque velas em um suporte feito sob medida e em uma superfície resistente ao calor;
• Nunca coloque velas embaixo das prateleiras;
• Nunca deixe velas acesas sem vigilância e certifique-se de que estejam fora do alcance de crianças e animais de estimação (atenção redobrada para os gatos);
• Nunca coloque decorações em luzes ou aquecedores;
• Nunca sobrecarregue as tomadas elétricas;
• Nunca deixe um fogão sem vigilância e desligue os aparelhos de cozinha após o uso – a maioria dos incêndios começa na cozinha;
• Certifique-se de que os cigarros sejam apagados completamente e nunca fume na cama;
• Mantenha velas, isqueiros e fósforos fora do alcance das crianças;
• Mantenha os aquecedores longe de acessórios e decorações;
• Tenha um alarme de fumaça funcionando em todos os cômodos de sua propriedade;
• Faça um plano de fuga de incêndio; discuta-o com sua família e mantenha sua rota de fuga desobstruída;
• Certifique-se de que todos os familiares e amigos visitantes estejam cientes do plano de saída de incêndio e diga onde você guarda as chaves das portas;
• Se um incêndio começar, tire todos da propriedade e feche todas as portas atrás de você – telefone 193 (bombeiro).

Itens relacionados ao Natal que você pode não saber que são inflamáveis

Comida

A comida no Natal costuma compor uma grande parte do festejo, já que muitas pessoas se deliciam com chocolates ricos e jantares com assados substanciais. A cozinha já apresenta risco de incêndio, portanto, com alimentos e convidados adicionados, o risco só aumenta. Ingredientes como farinha, açúcar, álcool e óleo são extremamente inflamáveis, portanto, mantê-los longe de chamas e ter as precauções de segurança necessárias (como um cobertor ou extintor de incêndio) servirá como um modo controlar um princípio de incêndios.

Presentes

Todos dão presentes com as melhores intenções, mas alguns presentes podem causar incêndios quando usados incorretamente. Para evitar dar presentes de tecnologia defeituosos, compre apenas de varejistas confiáveis e compre presentes adequados para a idade de quem recebe. Além disso, certifique-se de comprar baterias extras na época do Natal, então, se você receber algum presente alimentado por bateria, não ficará tentado a tirar as baterias do alarme de incêndio!

Decorações

Colocar suas decorações de Natal geralmente significa o início da temporada de Natal e une a família. Durante esse momento de alegria, é importante ter em mente os riscos potenciais de incêndio extras em casa. Mesmo após o Natal, as decorações continuam instaladas por alguns dias e vale a pena verificá-las. Essas incluem:

• Luzes

Se você possui luzes que já viram muitos Natais, então talvez seja a hora aposentá-las e comprar algumas novas que tenham um nível mais alto de segurança. Verifique o quadro de energia, quanto ao nível de segurança. Recomendamos sempre a leitura do guia do fabricante antes do uso, para garantir que você saiba como evitar o uso indevido. Use luzes LED em vez das tradicionais incandescentes, pois operam com níveis baixos de tensão e corrente e geram menos calor, o que reduz a chance de choque elétrico e incêndio. Não só são muito mais seguras do que as lâmpadas tradicionais, mas também são mais eficientes para operar – tornando-as mais amigas do ambiente. Para evitar incêndios acidentais, certifique-se de ligar as luzes apenas quando estiver em casa e acordado, para que possa estar imediatamente ciente de quaisquer problemas que possam surgir.
Além disso, durante o período de Natal, você provavelmente retirará os cabos de extensão e usará mais eletricidade do que o normal. Certifique-se de usar apenas cabos de extensão aprovados para segurança e não os sobrecarregue para evitar incêndios elétricos.

Ouropel

O ouropel é feito de PVC, um material altamente inflamável que, uma vez aceso, é consumido pelo fogo em segundos. Tinsel é sempre colocado na árvore com luzes de fada, então, certificando-se de que elas não toquem em luzes de fadas que tendem a superaquecer, assim você evitará situações incêndios em potencial.

Árvore de Natal

Esteja você com uma árvore real ou sintética no Natal deste ano, sempre tome medidas para evitar que elas sejam a causa de um incêndio. Coloque sua árvore longe de móveis e cortinas, para que, caso ela pegue fogo, demore mais para se espalhar. Além disso, se você está optando por uma árvore de verdade este ano, certifique-se de escolher uma recém-cortada, pois a velha seca rapidamente, tornando-a mais suscetível a pegar fogo.

  1. Chamas e árvores não se misturam
    Sua árvore pode ficar bem perto da lareira, mas resista ao impulso de instalá-la lá. Mantenha a árvore a pelo menos 1 metro de lareiras, assim como velas acesas. Essas coisas ocultas podem representar um risco de incêndio em sua casa.
    1. Mantenha sua árvore viva hidratada
      Se você estiver comemorando com uma árvore de Natal viva, certifique-se de mantê-la molhada. Em caso de incêndio, uma árvore seca queimará muito mais rápido do que uma bem regada.

A matéria foi inspirada no evento natalino, que é o mais próximo e o qual você pode usar como exemplo de práticas a serem evitadas ou prevenidas.
Dê uma revisada em sua instalação deste ano com esta matéria em mãos, certamente, encontrará um bom número de pontos em risco, que anteriormente passaram desapercebidos.
Não negligencie, não é por que não foi desta vez que nunca ocorrerá contigo; decorações de festas continuam sendo recordistas de acidentes de incêndio.
Utilize-se desta matéria como orientação para outros festejos que envolvam decorações, principalmente aquelas baseadas em luzes, sejam de natureza elétrica ou pirotécnica.
Até a próxima e Boas Festas!!!

Publicado em Deixe um comentário

NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina sobre as regras complementares de segurança e saúde no trabalho previstas no art. 200 da CLT.

O referido artigo, especificamente no inciso IV, dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização.

Todos os locais de trabalho deverão possuir:
• Proteção contra incêndio;
• Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
• Equipamentos suficiente para combater o fogo em seu início;
• Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e adequadamente dispostas, de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.

Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos.

As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho de grande risco não se tenha de percorrer distância maior que 15 m (quinze metros) e, para locais de trabalho de médio e pequeno risco, 30 m (trinta metros).

Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros sprinklers, automáticos, e segundo a natureza do risco.

As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão bem iluminadas.

Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá ser colocado um “aviso” no início da rampa, no sentido da descida.
Escadas em espiral ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.

PORTAS – CONDIÇÕES DE PASSAGEM
As portas de saída devem ser dobradiças ou portas horizontais deslizantes, a critério da autoridade competente de segurança. Portas verticais, rolantes e giratórias não são permitidas nas comunicações internas.

Todas as portas com dobradiças, tanto de saída como de comunicações internas, devem:
• Abrir para a saída;
• Ser colocado de forma que, ao ser aberto, não impeça as passagens.

As portas de acesso às escadas devem ser dispostas de forma a não diminuir a largura efetiva dessas escadas. As portas de saída devem ser colocadas de forma a serem visíveis, sendo vedado qualquer obstáculo. Nenhuma porta da frente, ou saída, ou estabelecimento de emergência ou local de trabalho, deve fechar a chave, trancar ou ficar preso durante o horário de trabalho. Em nenhuma circunstância as portas de emergência devem ser fechadas pelo lado de fora, mesmo fora do horário de trabalho.

ESCADARIA
Todas as escadas, plataformas e patamares devem ser feitos com materiais não combustíveis e resistentes ao fogo.

ELEVADORES
Poços e talhas respectivas, em edifícios de mais de dois (2) pavimentos, devem ser inteiramente de material resistente ao fogo.

PORTAS DE INCÊNDIO
Os invólucros das escadas deverão ser dotados de portas corta-fogo de fechamento automático e de fácil abertura pelos 2 (dois) lados.

COMBATE A INCÊNDIO

Tão cedo o fogo se manifeste, cabe:
• Acionar o sistema de alarme;
• Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
• Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais;
• atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio deverão conter placa com aviso referente a este fato, próximo à chave de interrupção.

Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande o risco de incêndio, requisitos especiais de construção, tais como portas e paredes corta-fogo ou diques ao redor de reservatórios elevados de inflamáveis.

EXERCÍCIO DE ALERTA
Os exercícios de combate a incêndios devem ser realizados periodicamente, objetivando:
• Que o pessoal sabia o significado do sinal de alarme;
• Que a evacuação do local seja feita de modo ordenado;
• Que ocorra sem que haja qualquer pânico;
• Que sejam atribuídos deveres e responsabilidades específicos aos funcionários;
• Verificação de que o alarme da sirene foi ouvido em todas as áreas.

Os exercícios devem ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capaz de prepará-los e conduzi-los, composto por um chefe e ajudantes em número necessário, de acordo com as características do estabelecimento. Os planos de exercícios de alerta devem ser preparados como se fossem um caso real de incêndio. Nas fábricas que mantenham equipes de bombeiros organizadas, os exercícios devem ser realizados periodicamente, de preferência sem aviso e abordando, na medida do possível, as condições reais de combate a incêndios.

AULA DE INCÊNDIO
Serão adotados, para efeito de facilidade de implementação destas disposições, a seguinte classificação ao fogo:
• Classe A – são materiais facilmente combustíveis com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e deixando resíduos, tais como tecidos, madeira, papel, fibras etc…;
• Classe B – são considerados produtos inflamáveis que queimam apenas em sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
• Classe C – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.;
• Classe D – elementos pirofóricos, como magnésio, zircônio, titânio…

EXTINTORES

Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho, somente devem ser utilizados extintores que atendam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, garantindo essa demanda por meio da colocação em dispositivo de identificação de conformidade de certificação de órgão credenciado pelo INMETRO.

EXTINTORES PORTÁTEIS
Todos os estabelecimentos, mesmo aqueles dotados de sprinklers automáticos, devem ser dotados de extintores portáteis de combate ao incêndio em seu início. Esses dispositivos devem ser adequados para a classe de extinção de incêndio.

O extintor tipo “espuma” é utilizado nos fogos das classes A e B.

O extintor tipo “dióxido de carbono” será utilizado, preferencialmente nos fogos das classes B e C, embora também possa ser utilizado nos fogos da Classe A em seu início.

O extintor tipo “químico seco” será utilizado nas classes B e C. A maioria dos tipos de unidades de 60 a 150 kg deve ser montada sobre rodas. Nos fogos Classe D, será utilizado o extintor tipo “Seco Químico”, mas o químico será especial para cada material.

O extintor tipo “Água Pressurizada” ou “Água – Gás” deve ser utilizado nos fogos da Classe A, com capacidade variável entre dez (10) e dezoito (18) litros.

Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a autorização prévia da autoridade competente em matéria de segurança do trabalho.

O método de sufocamento por meio de areia (balde de areia) pode ser usado como uma variante nos fogos das classes B e D.

O método de abafamento por meio de limalha de ferro pode ser usado como uma variante nos fogos de Classe D

Inspeção de Extintores
Todo extintor deve ter um (1) plugue de controle de inspeção. Cada extintor deve ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando sua aparência externa, lacres, medidores quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e as válvulas de alívio não estão entupidos. Cada extintor de incêndio deve ter uma etiqueta de identificação anexada ao seu núcleo, com a data de fabricação, data de recarga e número de identificação. Esta etiqueta deve ser protegida adequadamente para evitar que tais dados sejam danificados. Os cilindros dos extintores de pressão injetados devem ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for superior a dez (10) por cento do peso original, deve ser providenciada a substituição. O extintor tipo “espuma” deve ser recarregado anualmente.

Tabela Prática de Classes de Fogo x Extintores
Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora:

(*) Instituto de Resseguros do Brasil
Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada pavimento.

LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
Os extintores deverão ser colocados em locais:
• de fácil visualização;
• de fácil acesso;
• onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00 m x 1,00 m (um metro x um metro).

Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60 m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso.

Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60 m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) acima do piso.

Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.

Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica.

Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

SISTEMAS DE ALARME

Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção.

Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado.

As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento.

Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos.

Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição ” Quebrar em caso de emergência “.

Publicado em Deixe um comentário

Requisitos para proteção contra incêndio no Brasil

A proteção contra incêndio é tratada mundialmente como um tema de extrema importância para a segurança do dia a dia, mas não é bem assim no Brasil. Aqui ensinaremos a você, empreendedor/residente, quais são os requisitos para proteção contra incêndio residencial no Brasil.

História da segurança contra incêndio no Brasil

Em 1940, foi criada a Associação Brasileira de Regulamentações Técnicas (ABNT), que veio a ser o ponto de inflexão para as medidas de segurança contra incêndio no país. Atenção especial à proteção contra incêndio só foi dada após dois grandes incêndios, um ocorrido em 1972 e outro em 1974 na cidade de São Paulo, que resultaram em mais de 350 mortos e mais de 600 feridos.

No Brasil, a aplicação das medidas de segurança contra incêndio é realizada em cada estado pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.

Apenas no início da década de 90 foi criado pela ABNT o Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio. As responsabilidades do Comitê incluem:
• Desenvolvimento de programas de segurança contra incêndio;
• Padronização da fabricação de produtos e equipamentos envolvidos na segurança contra incêndio;
• Análise e avaliação de materiais de construção quanto à sua resistência ao fogo;
• Terminologia de conceitos de segurança contra incêndio.

Autorização do Corpo de Bombeiros Estadual da Polícia Militar

Todas as edificações, exceto as residências unifamiliares e áreas que possam estar ameaçadas de construção, reforma, regularização ou mudança de ocupação, devem ser homologadas pelo Corpo de Bombeiros Estadual da Polícia Militar antes de haver ocupação para o uso.

Necessidade de inspeção regular

Uma das principais formas de cumprir as normas de incêndio é fazer com que o prédio seja fiscalizado regularmente pelo Corpo de Bombeiros do Estado. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que significa Certificado de Inspeção ao Corpo de Bombeiros do Estado, é um certificado criado para determinar se um edifício cumpre os requisitos de proteção contra incêndio residencial.

Os itens a seguir são avaliados pelo Corpo de Bombeiros do Estado para que o certificado seja concedido:
• Certificado de Brigada de Incêndio válido: A administração do prédio deve organizar, pelo menos uma vez por ano, exercícios de combate a incêndios e instituir uma brigada de incêndio composta por moradores do prédio. O treinamento deve ser conduzido por um profissional qualificado em brigadas de incêndio;
• ART do Para-raios: Na instalação dos para-raios, o prédio receberá uma ART, que significa Anotação de Responsabilidade Técnica, atestando a correta instalação e o bom funcionamento dos para-raios. O ART do para-raios deve ser renovado a cada ano e o processo deve ser supervisionado por um engenheiro eletricista;
• ART da Tubulação de gás: As tubulações de gás devem ser inspecionadas regularmente, verificando também os locais de armazenamento – no caso de uso de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). Equipamentos como válvulas de bloqueio e reguladores de pressão também são inspecionados;
• Certificado de funcionamento adequado para o grupo gerador, caso exista;
• Certificado de sistema de pressurização de escada, se aplicável;
• Certificado de instalações elétricas: Todas as instalações elétricas devem ser inspecionadas a cada cinco ou 10 anos, dependendo da idade da edificação. Os trabalhos de inspeção devem ser supervisionados por um engenheiro eletricista;
• Certificado de teste de material de acabamento e revestimento. Este certificado atesta que o carpete, tinta e outros materiais usados no condomínio são resistentes ao fogo.

Embora todos os documentos sejam importantes para o atendimento à prevenção de incêndios, o documento mais importante é o Certificado dos Sistemas de Combate a Incêndio, que também é verificado quando o prédio é fiscalizado pelo Corpo de Bombeiros do Estado.

Este certificado inspeciona todos os equipamentos envolvidos no combate a incêndios ou na evacuação de instalações. O equipamento de combate a incêndio é obrigatório em todo condomínio com área superior a 150m² ou pé direito superior a 12 metros:
• Hidrantes e mangueiras de incêndio;
• Extintores de incêndio – pelo menos dois por andar;
• Corrimãos nas escadas de emergência;
• Equipamento de sinalização de emergência – luzes de emergência e sinais luminosos no chão;
• Portas corta-fogo;
• Alarmes de incêndio. Os automáticos são obrigatórios, mas os manuais também podem estar presentes.

Sprinklers não são necessários em edifícios residenciais, apenas em edifícios comerciais e em outras instalações com capacidade para mais de 1.000 pessoas.

O processo de emissão do AVCB leva em média 60 dias. É importante ressaltar que o Certificado de Fiscalização do Corpo de Bombeiros é válido por três anos.

Irregularidades mais comuns

As irregularidades mais comuns encontradas pelo Corpo de Bombeiros na fiscalização de edifícios residenciais são:
• Objetos bloqueando escadas;
• Extintores de incêndio com cargas vencidas;
• Hidrantes sem mangueira ou outros itens;
• Excesso de estoque de combustível para o grupo gerador.

Nestes casos, o Corpo de Bombeiros concede certificado provisório, válido por seis meses. Após seis meses, o Corpo de Bombeiros fará a inspeção do prédio novamente, com o propósito de constatar o atendimento às correções apontadas.

Publicado em Deixe um comentário

O que são sistemas de supressão de incêndio e como funcionam?

Se você administra uma propriedade ou possui um negócio, provavelmente já ouviu falar sobre a importância dos sistemas de proteção contra incêndio, mas você sabe a diferença entre um sistema de sprinklers e um sistema de supressão? Você sabe como funcionam os sistemas de supressão de incêndio ou como escolher o sistema de proteção contra incêndio certo para o seu estabelecimento? É imperativo que você entenda quais são os sistemas de supressão de incêndio existem e quais funcionam melhor de acordo com diferentes cenários. O sistema de supressão de incêndio errado tem o potencial de causar mais danos do que causaria um incêndio real.
Um sistema de supressão de incêndio é um grupo de unidades projetadas que são construídas para extinguir incêndios por meio da aplicação de uma substância. Mais comumente, um sistema de supressão de incêndio tem componentes integrados que detectam incêndios nos estágios iniciais por meio de calor, fumaça e outros sinais de alerta. Eles estão ligados a um sistema de alarme que irá alertá-lo quando o incêndio for detectado e iniciar as etapas de ação para suprimir o incêndio. A maioria dos sistemas de supressão de incêndio liberará automaticamente a aplicação de uma substância externa para extinguir o incêndio após a detecção e /ou alerta. Alguns sistemas de supressão de incêndio não são totalmente automatizados e têm a liberação de aplicativo manual.

Quando é necessário um sistema de supressão de incêndio?

Os sistemas de supressão de incêndio devem ser instalados em edifícios onde um sistema de sprinklers pode não ser o método eficaz de proteção contra incêndio. Isso pode incluir salas que contêm uma grande quantidade de equipamentos elétricos ou itens perecíveis que podem ser suscetíveis a danos se em contato com água.
Embora existam situações em que um sistema de supressão de incêndio não seja legalmente exigido, os proprietários, sejam eles comerciais ou residenciais, são responsáveis ​​por realizar avaliações de risco de incêndio. Esta avaliação, seja realizada interna ou externamente, pode revelar a necessidade de um sistema de supressão de incêndio.
Ao identificar a melhor opção para suas necessidades específicas, é aconselhável saber como ambos sistemas de proteção contra incêndios ativos e passivos trabalhar em conjunto para extinguir as chamas. Isso é vital para a gestão de riscos, reduzindo o risco de danos estruturais e também protegendo os ocupantes de um edifício.

Métodos de supressão de incêndio

Em termos gerais, existem vários tipos de sistema de supressão de incêndio – todos com propriedades e benefícios exclusivos com base no espaço esperado que precisa de proteção:

A base d’água

Embora, normalmente, tratados em separado, os sistemas de sprinklers, por princípio, são considerados sistemas de supressão à base d’água.

Como trata-se de um tema mais abrangente e de maior aplicabilidade, temos esse sistema especificamente tratado em matéria anterior.

Sistemas de gás

Sistema de supressão gaseado em gá armazenado em estado líquido, em alta pressão, que é liberado no ambiente quando há a detecção de princípio de incêndio.
Podem ser gases naturais ou obtidos por meio de reações químicas, todos agindo em algum dos 3 princípios causadores do fogo (comburente, combustível e calor).
O gás natural CO2, gás carbônico, é um gás de baixo custo amplamente utilizado para supressão em equipamentos ou estabelecimentos em que não haja a presença de pessoas ou que essas estejam devidamente preparadas para evacuarem a área imediatamente ao serem alertadas, pois o gás é asfixiante e somente liberado após um tempo mínimo de pré-alarme, suficiente para que todos deixem o ambiente a ser inundado. Exemplo de utilização: subestações de energia enclausuradas e em dutos de exaustão de coifas de cozinhas comerciais e industriais.
Gás mais eficiente, e bem mais caro, é o Heptafluorpropano, C3HF7, ou análogos (comercialmente conhecidos como FM200, Novel 1230, HFC125, HFC227….) que, havendo ocorrência, é rapidamente liberado para suprimir imediatamente as chamas. Como esses sistemas não usam água, são particularmente indicados para salas com grandes quantidades de equipamentos elétricos, como quadros de distribuição ou salas de servidores. O gás é inicialmente condensado na forma líquida e armazenado em cilindros compactos, tornando esses sistemas fáceis de transportar e armazenar.
Particularmente os gases do tipo FM200 são de utilização muito segura, por não serem nem tóxicos e nem asfixiante, não requerendo pré-alarme e nem aguardar que o ambiente venha a ser evacuado.

Sistemas de espuma química para cozinhas

Existem sistemas de espuma química que são projetados especificamente para suprimir incêndios em cozinhas. Esses sistemas funcionam emitindo rapidamente um agente químico de espuma à base de água diretamente em uma área pequena e localizada. Eles geralmente são colocados sob as copas dos fogões e são ativados por um interruptor manual ou um link de calor (um link preso a um fio que se rompe quando exposto ao calor, acionando a válvula de liberação de espuma).
Mais indicado, em caso de combate sobre gorduras, que são comuns em cozinhas, são só sistemas que não utilizam água, para formação da espuma, mas agendes saponificantes, que além se apagarem o fogo por abafamento, reagem com a gordura, eliminando o princípio combustível.

Sistemas de supressão de incêndio em restaurantes

Os sistemas de supressão de incêndio em restaurantes são projetados especificamente para extinguir incêndios alimentados por gordura e em um ambiente de cozinha. Eles usam produtos químicos úmidos em uma névoa fina para extinguir incêndios rapidamente e oferecem uma limpeza mais rápida do que produtos químicos secos.
Esses sistemas de supressão são, usualmente, divididos em dois subsistemas, um que atua internamente aos dutos, usualmente utilizando CO2 para a inundação, após fechamento de dumpers (alçapões) que isolam o volume. Outro subsistema é o citado no item anterior, que é baseado em agente saponificante que é aspergido sobre toda área sob as coifas, resfriando, asfixiando e reagindo com os combustíveis, de modo a suprimir os incêndios com eficácia.

Sistemas de dilúvio de espuma

Um dos maiores desafios na supressão de incêndios é proteger com eficácia as áreas que contêm líquidos inflamáveis. Os sistemas de dilúvio de espuma são os meios mais eficientes de controlar a propagação desses ambientes. Por esse motivo, são comumente instalados em refinarias, hangares de aeronaves e armazéns industriais. Um incêndio nesses tipos de ambiente pode acelerar tremendamente rápido. Portanto, os sistemas de dilúvio de espuma são projetados para a rápida e ampla aplicação de materiais supressivos.
Os sistemas de dilúvio de espuma usam uma mistura de espuma e água para controlar rapidamente a queima de líquidos inflamáveis, resfriando a superfície. A consistência da espuma faz com que uma manta espessa isole o oxigênio e iniba a liberação de gases inflamáveis, sufocando efetivamente o fogo. Nesse sentido, eles não são diferentes dos extintores de incêndio convencionais.

Tubos de detecção de calor pneumáticos

Os tubos de detecção de cabeçote pneumático são projetados de uma forma que os torna muito semelhantes aos extintores de incêndio. Portanto, eles podem ser considerados o sistema de supressão de incêndio mais compacto e móvel. Esses tubos têm dois componentes principais: um tubo e uma válvula. O tubo é instalado em torno da fonte potencial de incêndio; quando atinge uma determinada temperatura, ele emite um agente supressor diretamente sobre as chamas através da válvula.
Tubos de detecção de calores pneumáticos atacam incêndios em seus estágios iniciais, localizados em pequenas áreas com pouco espaço de manobra. Portanto, são ideais para o combate a incêndios em armários, bem como em barcos e veículos. Isso significa, no entanto, que eles são inadequados para suprimir grandes incêndios e, portanto, não são recomendados para salas ou áreas com um teto alto.
Também não são indicados para uso em ambiente que necessitam de pré-alarme ou que venham a acionar agentes que precisam ser antecedidos de outras ações. Exemplo: ao se disparar CO2 em dutos de coifas, em cozinhas comerciais/industriais, há a necessidade de se fechar, anteriormente, os alçapões, para evitar que o CO2 vaze para o ambiente todo.

Sistemas de supressão de incêndio por agente limpo

Os sistemas de supressão de incêndio de agente limpo usam reagentes químicos ecológicos para extinguir incêndios em espaços sensíveis, como data centers. A limpeza é mínima, sem água e segura para o meio ambiente.
Isso é o que torna os sistemas de agentes de limpeza especiais. Embora alguns dos agentes supressores de incêndio mencionados acima não sejam seguros ou eficazes para uso próximo a equipamentos e materiais elétricos e sensíveis, um agente limpo é.

Entre a categoria de agentes limpos, existem dois tipos principais:
• Agentes químicos: os agentes químicos incluem produtos químicos como 3M ™ Novec ™ 1230 Fluido de Proteção contra Incêndio ou FM-200. Esses agentes são armazenados no cilindro como um líquido comprimido e rapidamente mudam para a forma de gás quando descarregados. Tais sistemas devem garantir que eles descarreguem como gás em 10 segundos ou menos, independentemente do tamanho do cilindro.
• Agentes inertes: os agentes inertes são gases naturais. Eles são armazenados em cilindros na forma de gás ou liquefeitos para uso em sistemas de supressão e são descarregados como um gás. É particularmente necessário atentar para que não haja congelamento dos dutos no instante do disparo, para que não haja risco de que esse seja obstruído. Exemplo: CO2 (gás carbônico).

Devido ao nível de pressão necessário para armazenar os agentes inertes, esses cilindros descarregarão o agente inteiramente em 60 a 120 segundos.
Como pode ser evidente a partir das descrições acima, um agente “limpo” é chamado assim porque não deixa nenhum resíduo ou substância para trás. Isso significa que é muito menos provável que cause danos à propriedade devido ao descarregamento, de modo que os proprietários não precisam se preocupar em salvar seu equipamento sensível do fogo apenas para tê-lo destruído pelo supressor de incêndio.
Além disso, como os agentes limpos descarregam na forma de gases condutores são, portanto, eficazes na supressão de incêndios elétricos, ao contrário da água, que espalha a corrente elétrica (que é um perigo por si só) e potencialmente provoca um novo incêndio.
Uma qualidade final a ser observada sobre os sistemas de agentes limpos é que eles são ativados quando o fogo está em seu estágio incipiente e latente, bem antes que as temperaturas aumentem a níveis extremos e o fogo realmente cresça. Isso minimiza os danos que poderiam ser causados, uma vez que suprime o incêndio bem antes mesmo de se tornar um incêndio perigoso e bem antes de um sistema de sprinklers de incêndio ser ativado.

Onde os sistemas de agente limpo são normalmente instalados?
Essencialmente, em instalações e negócios que não podem perder seus equipamentos eletrônicos sensíveis por causa do valor do hardware e do valor do que pode ser armazenado nesse hardware (os dados necessários para executar o negócio) dependem de sistemas de supressão de agente limpo. Esses sistemas são ativados bem antes que o calor de um incêndio possa causar sérios danos ao equipamento sensível e suprime o incêndio com um agente que por si só não causará danos.
Além desses setores, você também encontrará sistemas de agentes limpos em locais como museus, bibliotecas, arquivos e assim por diante. Os materiais que armazenam seriam danificados e perdidos se cobertos por água, espuma ou outros agentes supressores que deixam resíduos.

Os agentes limpos são perigosos para a saúde humana?
Os agentes limpos são seguros para uso em instalações ocupadas por humanos.
Quando os sistemas de agentes limpos são adequadamente projetados para ter a concentração correta de produtos químicos / gases para o espaço que estão protegendo, uma pessoa que por acaso esteja presa na área no momento da descarga pode ter efeitos adversos devido à sua constituição humana, mas, na maioria dos casos, quando a pessoa é exposta ao ar fresco, esses efeitos tendem a desaparecer. Ainda assim, eles não devem ser graves ou duradouros na maioria dos casos. Mas é sempre bom procurar atendimento médico como medida de segurança. Os sistemas são testados e regulamentados pela UF-300 para ter efeitos adversos limitados em qualquer pessoa exposta.
Na pior das hipóteses, normalmente, a exposição aos agentes químicos pode causar tontura, tontura e sensação geral de mal-estar, que provavelmente será de curta duração, dependendo de quanto tempo a pessoa ficou exposta. Também pode haver alguns elementos de sensibilização cardíaca que podem causar preocupações adicionais para alguém com problemas cardíacos, mas ainda devem ser mínimos.
Uma possível exceção seria para um indivíduo que por acaso estivesse ao lado de um injetor de descarga quando o sistema fosse ativado. No caso deles, a exposição ao agente não causaria necessariamente complicações, mas eles poderiam sofrer queimaduras por causa da temperatura fria do gás recém-descarregado.
De um modo geral, os agentes limpos são seguros e é improvável que a exposição cause efeitos adversos perceptíveis. No entanto, é sempre importante lembrar que existem muitas variáveis relacionadas ao ambiente único e aos níveis de concentração necessários ao sistema, ao agente e à fisiologia dos indivíduos e ao seu nível de exposição.

Sistemas de supressão de incêndio com dióxido de carbono

Os sistemas de supressão de incêndio com dióxido de carbono usam o gás CO2, incolor e inodoro, para extinguir incêndios. Este sistema é muito eficiente e reduz o custo e o tempo de inatividade por meio de uma limpeza fácil.
Trata-se de um gás natural e limpo, não deixando qualquer resíduo após sua volatilização.
Cuidados são necessários para que esse gás não seja disparado em ambiente populado, pois suprime o incêndio por inundação e consequente eliminação do oxigênio (O2), o que causaria morte por asfixiamento.
Indicado para ambiente não populado, como interior de dutos que venham a ser devidamente estancados por alçapões (dumpers), antecedendo ao disparo.
Em ambiente populado, há a necessidade de haver sistema de pré-alarme, para que as pessoas tenham tempo de evacuarem do ambiente, antes do disparo. Para tanto, tomar prestar atenção às normativas e à legislação local, pois trata de um tipo de aplicação que vem sendo substituído por sistemas de supressão baseada em agentes químicos limpos.

Sistemas industriais de supressão de incêndio

As plantas industriais são ambientes de alto risco e os sistemas industriais de supressão de incêndio são projetados para extinguir, com segurança, incêndios alimentados por produtos químicos, combustíveis líquidos ou materiais perigosos. Por esse motivo, os sistemas industriais de supressão de incêndio usam produtos químicos secos.
Devido à grande variedade de produtos químicos existentes, a supressão de incêndio em ambiente industrial precisa ser definida e dimensionada caso a caso, de modo que se possa reduzir riscos, chegando o mais próximo possível da eficácia no combate.

Sistemas de supressão de incêndio à base de água

Um dos tipos mais comuns de sistemas de proteção contra incêndio usa água para apagar incêndios. Você provavelmente já viu sistemas de sprinklers em muitas empresas e em algumas residências. A água é armazenada em um reservatório e / ou conectada à rede de abastecimento de água.
O sistema detecta o incêndio e pulveriza uma névoa de água ou um nível de água mais pesado para extinguir o incêndio. As maiores vantagens estão em se basear em produto barato em comparação com outros tipos e fácil de substituir, mas também pode causar sérios danos à água e não deve ser usado em sistemas elétricos e eletrônicos.

Sistemas de névoa de água

Os sistemas de névoa de água representam uma solução viável de supressão de incêndio para espaços que não podem ser expostos a grandes quantidades de água. Eles funcionam produzindo gotas que são muito menores do que os sistemas convencionais de sprinklers. Isso cria uma camada de vapor que sufoca o oxigênio, reduzindo rapidamente a temperatura da área afetada. Uma vez que usam muito menos água do que os sprinklers tradicionais, eles podem ser considerados, até certo ponto, um método de supressão de incêndio sustentável.

Sistemas de detecção de alerta precoce

Usa tecnologia de infravermelho ou sistemas de amostragem de ar mais tipicamente em áreas sensíveis para permitir ações precoces e direcionadas, como desligar a energia da área e a subsequente descarga controlada do agente.

Instalação de supressão de incêndio

Nossa experiente equipe de técnicos, instaladores e especialistas em design seguem este processo:

  1. Realize uma avaliação baseada em risco com todas as partes interessadas do projeto, como engenheiros, conselho, engenheiros locais e fabricantes de equipamentos para determinar as necessidades da área.
  2. Identifique o equipamento necessário para uma detecção eficiente, reação apropriada e aplicação eficaz.
  3. Projete internamente ou com um engenheiro de incêndio externo. Meça o desempenho do sistema em relação ao design.
  4. Instale o sistema e forneça manutenção contínua.
Publicado em Deixe um comentário

Qual é a diferença entre um sistema sprinklers de incêndio e um sistema de supressão de incêndio?

Um sistema de sprinklers é, na verdade, um tipo particular de sistema de supressão de incêndio, mas não propriamente a mesma coisa.
Aqui está o que você precisa saber sobre o que particulariza o primeiro em relação aos demais, para que possa melhor decidir quando aplicá-lo como componente em seu sistema geral de supressão de incêndio.

O que é um sistema de sprinklers de incêndios?

Um sistema de sprinklers de incêndio é um sistema formado por uma série de pequenos “chuveiros” que liberam água para controlar e/ou extinguir incêndios. Esses sistemas são ativados por calor ou fumaça (ou ambos). Para muitos tipos de incêndios, a água é um agente de supressão de incêndio eficaz ou, ao menos, suficientemente eficiente.
A operação de um sistema de sprinklers é mais barata do que outros sistemas de supressão de incêndio, pois usa água, uma mercadoria relativamente barata, à qual a maioria das instalações já tem acesso. No entanto, a água pode danificar certos tipos de propriedades e pode ser ineficaz contra certos tipos de incêndios, como incêndios com graxa (no qual a água espalharia o fogo), por exemplo, portanto um sistema de combate de incêndios a base de água não seria a escolha certa para essas aplicações.

O que é um sistema de supressão de incêndio?

Um sistema de supressão de incêndio, como um sistema de extinção de incêndios, é usado para extinguir ou controlar incêndios e é ativado por calor, fumaça ou uma combinação dos dois. No entanto, um sistema de supressão de incêndio usa agentes de supressão de incêndio gasosos, químicos ou de espuma para suprimir o incêndio, em vez de água.

Como a água pode danificar alguns tipos de propriedade, como eletrônicos, áreas como salas de servidores ou instalações de fabricação de semicondutores se beneficiariam de um sistema de supressão de incêndio em vez de um sistema de sprinklers. Para instalações que lidam com substâncias altamente combustíveis ou óleo e gás, um sistema de supressão de incêndio também é necessário, uma vez que a água não é eficaz como agente de supressão de incêndio quando o óleo e certas outras substâncias são queimados.

Tipos de sistemas de supressão de incêndio

A base de sistemas se supressão de incêndio podem ser a água, agentes químicos, gasosos e por espuma, todos com aplicações específicas e, de acordo com a situação, podem incluir:

• Água – Em sistemas hidrantes e de sprinkles, detalhados a seguir;
• Dióxido de carbono (CO2) – um agente gasoso que atua de forma rápida e eficiente, mas pode ser perigoso para a saúde humana. Melhor para instalações não tripuladas e desocupadas.
• Supressão de Químicos Secos – que extingue rapidamente incêndios causados ​​por combustíveis / líquidos inflamáveis. Bom para salas de fornalhas, áreas de armazenamento de líquidos inflamáveis ​​e salas mecânicas.
• Supressão Química Úmida – que utiliza substâncias líquidas e evita a reignição. Funciona bem para cozinhas.
• Supressão de fogo de agente limpo que não deixa resíduos: sendo ideal para aplicações sensíveis à água e químicos tais como museus, arquivos, bibliotecas, salas de computadores ou servidores, etc.
Mesmo o CO2 é componente limpo, entretanto requer o aviso antecipado, pré-ação, para que as pessoas evacuem a área, pois se trata de um gás asfixiante, que elimina o fogo pela supressão do oxigênio. Esse atraso pode ser decisivo para a eficiência do sistema de combate, além do risco de, eventualmente, alguém não conseguir abandonar a área em tempo hábil.

Existem, hoje, agentes extintores limpos que podem ser disparados mesmo com pessoas ocupando a área, permitindo a antecipação do combate, o que podem ser cruciais para a eficácia nos resultados.
Em matéria futura, trataremos mais especificamente sobre esses sistemas de supressão limpas, tendo em vista o seu crescente uso, dado suas vantagens técnicas.

Tipos de sistemas de sprinklers de incêndios
Existem vários tipos diferentes de sistemas de sprinklers, dependendo da situação, incluindo:

• Aspersores de dilúvio – os aspersores estão sempre abertos e os canos se enchem de água quando ativados. Bom para armazenamento de materiais perigosos ou outras áreas de alto risco, como hangares de aeronaves.
• Sprinklers de tubulação seca – as tubulações se enchem de água quando o sistema é ativado. Como os canos estão secos, esse sistema funciona bem para edifícios sem aquecimento, como armazéns, onde canos cheios podem estourar em baixas temperaturas.
• Sprinklers para tubos úmidos – os tubos estão constantemente cheios. Esses sistemas são usados ​​em edifícios de alto tráfego e alta ocupação, como hotéis, edifícios de escritórios e arranha-céus.
• Sprinklers de pré-ação – ativados por sistema suplementar de detecção de incêndio. Usado para mitigar danos de áreas sensíveis que podem ser causados ​​por ativação acidental. Isso inclui museus, bibliotecas e assim por diante.

Como funciona um sprinkler e como os sistemas de sprinklers salvam vidas e propriedades

É um fato comprovado que os sistemas de extinção de incêndios são muito importantes no combate a incêndios. Na verdade, eles são tão eficientes que a morte e a perda de propriedades são 65% menores em um prédio com sistemas de extinção de incêndios.

Como funciona um aspersor de incêndio e como eles são tão eficientes no combate a incêndios?
Sua eficiência é uma das muitas razões pelas quais devemos considerar a aplicação de sprinklers contra incêndio em todos os edifícios comerciais. E não só isso. É altamente recomendável termos instalado sistemas de extinção de incêndios em nossas casas.

Imagine: se todas as casas que pegaram fogo recentemente tivessem sistemas de extinção de incêndios instalados pessoas, propriedades e bombeiros estariam mais seguros.

E isso nos traz de volta às nossas perguntas: E como o sistema de sprinklers contém o fogo?

Um aspersor de incêndio (chuveiro ou sprinkler, propriamente dito) consiste em:

• Rosca do tubo de conexão – conexão ao abastecimento de água;
• Plug – após a ativação, este plug libera a água;
• Bulbo de vidro cheio de líquido – este bulbo estourou em temperaturas nominais. A temperatura real depende do tipo de aspersor e
• Defletor de sprinkler (chuveirinho).

Como funciona um aspersor de incêndio?

Para que um sprinkler funcione conforme planejado, ele deve fazer parte de um sistema de sprinklers. Para formar um sistema, sprinklers individuais são colocados em uma rede de tubulação d’água, que pode estar cheia (úmida) ou seca, até o instante da detecção. Nas instalações do tipo úmidas, a água está sob pressão, podemos dizer que os sprinklers estão sempre em modo de espera.
Vamos examinar como os sprinklers funcionam passo a passo, em um caso de tubulação úmida, que é o mais comum de ser encontrado, devido à sua resposta muito rápida:

• A tubulação é mantida sob pressão, seja por um mínimo de queda d’água ou por pequena bomba auxiliar, acionada de tempo em tempo, de modo a manter a pressurização dentro de uma faixa preestabelecida.
• Ao começar o fogo, a temperatura do ar acima do fogo aumenta rapidamente;
• Quando a temperatura é alta o suficiente, o bulbo cheio de líquido expansível ao calor estoura;
• O plugue do sprinkler libera a água;
• Em sistemas em que o desnível do reservatório não é suficiente, um sistema de bombas é acionado pela queda inicial da pressão, provocando o rompimento de todas as cápsulas de vidro e “chovendo” por todos os aspersores e
• O(s) aspersor(es) borrifa(m) água no fogo. Às vezes, o fogo é totalmente extinto. Às vezes, o sprinkler impede a propagação do fogo, o que significa que ele controla o calor e minimiza a quantidade de fumaça tóxica que se desenvolve.
• Como a temperatura do ar aumenta rapidamente em um incêndio, o sprinkler também é ativado rapidamente. É por isso que os sistemas de extinção de incêndios são tão eficazes no controle de incêndios. De qualquer modo, sempre, auxiliam os bombeiros no combate a incêndios.

Principais conclusões de nossa análise de como funciona um sprinkler de incêndio

• A fumaça não ativa os sprinklers de incêndio de modo direto;
• O calor de um incêndio ativa um aspersor de incêndio de modo direto, quando do tipo úmido e pressurizado;
• Em regra, a intenção dos sistemas úmidos é de que apenas o(s) sprinkler(es) mais próximo(s) ao fogo sejam ativados e borrifem água, entretanto, quando o grau de risco é elevado, dimensiona-se as bombas para pressionarem a ponto de que todos os bulbos sejam rompidos;
• A quantidade de água descarregada por um sprinkler é mínima (37-57 litros por minuto). Ativando apenas os pontos próximos ao fogo onde houve elevação significativa da temperatura, minimizando, com isso, os danos causados pela água. Se não for esse o caso, poderemos estar trocando danos de fogo por danos de água;
• Os sprinklers quase sempre apagam o fogo. Se o incêndio não for extinto, ele será contido até a chegada do corpo de bombeiros, proporcionando segurança na evacuação do prédio e facilitando o combate final;
• Busque se certificar de que o teu sistema seja o adequado, equilibrando risco com pressão de operação, para evitar a inundação, caso não seja adequada e
• Os sprinklers são um ótimo complemento em edifícios residenciais, também, não apenas em edifícios comerciais e industriais.

Como eles são instalados?

Os sprinklers são instalados por empreiteiros especialmente qualificados que seguem normas da ABNT e outros requisitos locais ditados pelos bombeiros. O início de qualquer instalação de detecção e combate a incêndios deve se dar por um projeto que envolve a análise de risco. O melhor momento para instalar sprinklers é quando você está construindo uma edificação ou reformando um edifício existente, inclusive em ambientes não incluídos na norma como de obrigatoriedade. Em locais tidos pela norma como de obrigatoriedade de sistema de combate, não há a liberação do habite-se, sem antes haver o aferimento e liberação por parte dos bombeiros locais.

Em regra, a instalação de sprinklers adiciona de um a dois por cento ao custo total de construção, o que compensa, mesmo que não haja a obrigatoriedade legal. Instalar sprinklers durante a remodelação, conhecido como “retrofitting”, podendo ter sido motivado por atualizações das normativas, geralmente custa mais e o custo depende da estrutura existente. Muitas seguradoras oferecem uma variedade de descontos para proprietários de residências com sprinklers, fazendo com que a comparação de preços valha a pena.

Desmascarando os mitos

Infelizmente, existem muitos equívocos teimosos sobre sprinklers domésticos que fazem alguns proprietários relutantes em instalar sprinklers em suas casas. Estes são os fatos:

• É extremamente raro que sprinklers funcionem acidentalmente. Em uma casa típica, os danos causados ​​pela água serão consideravelmente menores devido a descargas indesejadas de sprinklers do que por outros contratempos no encanamento normal.
• A fumaça do charuto e a torrada queimada não fazem com que um sprinkler funcione. Somente a alta temperatura resultante de um incêndio ativará algum sprinkler.
• Todos os sprinklers não são ativados ao mesmo tempo, quando corretamente dimensionado o sistema. Esse cenário pode ser comum em filmes e programas de TV, mas não é o adequado para sprinklers domésticos. Somente o sprinkler mais próximo ao fogo deve ser ativado, em primeiro instante. Noventa por cento das vezes, um só sprinkler já contém o fogo. Em caso de incêndio de proporções maiores, outros sprinklers serão ativados, à medida que haja propagação do calor.
• Os sprinklers domésticos oferecem proteção adicional contra incêndio e paz de espírito. Os CREAs incentivam o uso desses dispositivos. Pergunte ao seu construtor e mesmo ao projetista sobre a instalação de sprinklers em sua casa.

Publicado em Deixe um comentário

Elevadores e segurança contra incêndio – você tem um plano?

Se o seu local de trabalho tiver elevadores, o plano de segurança contra incêndio da sua empresa deve incluir detalhes sobre o uso de elevadores durante uma emergência. Se o seu não estiver ou se você não estiver atualizado sobre as políticas de uso de emergência de elevadores da sua empresa, considere este o seu lembrete para se certificar de que você e sua equipe saibam o que fazer em caso de emergência. Vejamos algumas dicas básicas de segurança de emergência em elevadores para colocá-lo no caminho certo.

Segurança de elevador em uma emergência

Todos nós sabemos que não devemos usar um elevador durante uma emergência de incêndio, mas você sabe por que isso acontece? Existem muitas razões para evitar um elevador durante um incêndio, mas as principais são:

• Saiam do prédio de maneira ordenada

• Liguem para o 193 depois de alcançar a segurança. Indique o endereço, o andar e a natureza da emergência (incêndio, ambulância, etc.)

• Um incêndio pode causar curto-circuito no sistema elétrico, fazendo com que fique preso entre os andares.

• Um poço de elevador funciona como uma chaminé e pode encher-se de fumaça rapidamente, colocando os ocupantes em risco de inalação de fumaça.

• Se alguém ficar preso em um elevador durante uma emergência de incêndio, os bombeiros, compreensivelmente, precisarão priorizar o resgate em vez de apagar o incêndio.

• Em uma emergência de incêndio, deixem os elevadores para o pessoal de emergência usar para que eles possam resolver a situação de forma rápida e eficiente.

• Se você ficar preso em uma cabine de elevador durante uma emergência de incêndio, mantenha a calma e pressione o botão de emergência ou peça ajuda de algum outro modo. Nunca tente abrir as portas ou a escotilha de emergência – espere que a equipe de emergência venha até você.

• Se você estiver em uma cadeira de rodas ou não puder subir as escadas para sair do prédio, os bombeiros poderão usar a opção do modo de serviço de bombeiros do elevador (veja mais informações abaixo) para ajudá-lo a evacuar usando o elevador. Não tente usar o elevador durante uma emergência de incêndio – peça ajuda e espere os bombeiros ou outro pessoal de emergência chegar.

Modos de bombeiros de elevador


Todos os elevadores estão equipados com modos de serviço de incêndio, permitindo que os bombeiros continuem usando o elevador durante um incêndio. Existem duas fases para o modo de serviço de disparo:

• A fase 1 começa automaticamente quando os sensores de fumaça ou calor de um elevador são acionados, enviando o elevador para o andar térreo (ou outro andar se fumaça ou fogo forem detectados no andar térreo). As portas se abrem, permitindo que todos os passageiros saiam. O elevador então para de responder às chamadas de serviço para que possa estar disponível para os bombeiros quando eles chegarem.

• A fase 2 é iniciada pelos bombeiros ao chegarem ao local. Esta fase é ativada a partir de uma chave seletora no painel de controle dentro do elevador. Todos os elevadores mais recentes aceitam uma chave de elevador universal que todo corpo de bombeiros possui. Essa chave permite que o pessoal de resgate opere o elevador manualmente para que possam se mover de um andar a outro conforme necessário, permitindo que evacuem o prédio rapidamente e apaguem o incêndio. O ideal é que os elevadores mais antigos sejam adaptados para aceitar a chave do elevador padrão, mas se isso não for possível, uma caixa com a chave do serviço de bombeiros do elevador deve ser fixada a uma parede perto do elevador no andar principal de comunicação. A caixa deve incluir apenas a chave do serviço de bombeiros do elevador – nada mais.

O que dificulta a interface do alarme de incêndio com o elevador?


Instaladores de alarmes de incêndio e mecânicos de elevador usam as mesmas palavras, mas têm significados diferentes. Ao fazer a interface entre o sistema de alarme de incêndio e os controles do elevador, é útil dedicar um tempo para entender as necessidades um do outro.

As pessoas têm medo de fogo. Elas também sabem que onde há fumaça, às vezes há fogo. É por isso que elas não querem que o elevador pare para em um andar onde há fumaça.

Objetivo da Interceptação do Elevador


Para proteger os passageiros, o elevador é interceptado quando a fumaça é detectada; quando há fumaça no saguão, o elevador interrompe o que está fazendo e permite que todos os passageiros saiam em um andar onde não haja fumaça e com acesso a uma rota de fuga.

Para permitir que os passageiros escapem do prédio, o elevador geralmente será conduzido até o andar principal/térreo, no entanto, se for lá que a fumaça for detectada, para permitir que os passageiros saiam do prédio por uma rota diferente, o elevador será conduzido para um andar alternativo.

Instalação de captação de fumaça de elevador

A instalação do sistema de captura de fumaça do elevador é frequentemente um empreendimento cooperativo entre o sistema de captura da empresa do elevador e o sistema de detecção de fumaça do instalador do alarme de incêndio.
A empresa de elevadores instala e atualiza os elevadores. Por si só, essa parte do sistema de captura geralmente funciona corretamente.

Quer se trate de um sistema autônomo de detecção de fumaça em elevador ou se o sistema de detecção de fumaça em elevador faz parte de um amplo sistema de alarme de incêndio em uma área comum do edifício , é a empresa de alarme de incêndio que geralmente instala e atualiza o sistema de detecção de fumaça do elevador. Por si só, essa parte do sistema de detecção geralmente funciona corretamente.

No entanto, mesmo se o elevador estiver programado corretamente para captura e o sistema de detecção de fumaça também, há a possibilidade de surgirem problemas nos fios entre os dois sistemas.

Linguagem de regulamentação do código

A maioria dos problemas vem das linguagens diferentes usadas entre as normas de elevadores e as normas de alarmes de incêndio. Mesmo que os dois sistemas usem a linguagem comum do país, a indústria fala de cada sistema de forma diferente porque o ponto de vista de cada sistema é diferente.

Localização versus função

O regulamento do elevador fala sobre a localização dos detectores de fumaça:

• O detector de fumaça no andar primário (normalmente térreo)
• Os detectores de fumaça em todos os outros andares
• O detector de fumaça na sala mecânica
O regulamento de alarme de incêndio fala sobre a função dos detectores de fumaça:
• Os detectores de fumaça que enviam o elevador para o andar principal
• O detector de fumaça que permite o elevador ser enviado para o andar alternativo
• O detector de fumaça que intercepta o elevador e ao mesmo tempo sinaliza fumaça na sala de mecânica

INTERFACE DE ALARME DE INCÊNDIO COM RETORNO DO ELEVADOR

Comunicação do elevador da fase I

A recuperação do elevador da Fase I é uma sequência automática iniciada pelo sistema de alarme de incêndio para realocar uma cabine do elevador para o andar designado para a recuperação. A ativação de um dispositivo automático de início de alarme de incêndio localizado diretamente adjacente a uma porta de elevador, uma caixa de elevador ou dentro de salas ou espaços contendo máquinas e / ou controles de elevador resultará em elevadores automáticos associados iniciando a recuperação da Fase I.

• A comunicação da Fase I trará todos os elevadores para o andar principal, com ou sem passageiros.
• No caso de fumaça ser detectada imediatamente ao lado das portas do elevador no andar principal, a comunicação do elevador de fase I levará o elevador para o andar alternativo.
• A indicação do serviço de bombeiros ficará aceso quando o carro do elevador for colocado na Fase I, recordar. Essa indicação se extinguirá quando o elevador associado for colocado de volta em operação normal. A mesma sinalização acenderá intermitentemente quando o fogo estiver no poço do elevador ou na sala de equipamentos / controle.
• A ativação do interruptor do serviço de bombeiros no saguão retornará o carro ao andar principal.

Comunicação do elevador de fase II

A comunicação de elevadores da Fase II descreve a operação manual dos elevadores pelo corpo de bombeiros.

Requisitos de alarme de incêndio

Cada elevador (ou grupo de elevadores no mesmo poço) precisará dos seguintes dispositivos de alarme de incêndio:

• Detector de fumaça / calor em cada saguão de elevador em cada andar;
• Detector de fumaça / calor na sala de equipamentos do elevador;
• Detector de calor na caixa do elevador, se permitido, se a caixa do elevador for pulverizada
• Retransmissão para chamada primária;
• Retransmissão para chamada secundária;
• Retransmissão para ativação da sinalização de serviço dos bombeiros.
• Retransmissão para disjuntor Shunt Trip, se a caixa de elevação for pulverizada
• Monitorar ou zona para falha de energia de desligamento de derivação, se o poço do elevador for pulverizado

Proteção contra fumaça de elevador

1. Saguão fechado com portas de incêndio

Por IBC, um saguão de elevador fechado e pressurizado deve ser fornecido em cada andar onde um compartimento de poço de elevador conecta mais de três andares. Esta alternativa requer a construção de um espaço extra a alguma distância do elevador para criar um saguão de elevador. O saguão do elevador será fechado e conter sistema de defumatização, para em caso de falha no sistema de pressurização.

Prós
• Preço baixo

Contras
• Ocupa um espaço valioso em edifícios comerciais
• Eles produzem limitações para arquitetos e designers
• Não permite design de conceito aberto
• Objetos deixados no caminho podem impedir que as portas de fumaça fechem efetivamente quando necessário

2. Pressurização do eixo do elevador

A pressurização de elevador é uma opção compatível com o código para proteção contra fumaça de elevador e uma alternativa para saguões de elevador fechados. Este sistema é usado principalmente em edifícios altos. Aqui, os ventiladores injetam grandes quantidades de ar no poço do elevador, evitando que a fumaça entre nas portas do poço. Necessário prever sistema de defumatização, para em caso de falha deste sistema de pressurização.

Prós
• A pressurização do eixo do elevador foi aprovada e adotada por um tempo relativamente longo.

Contras
• O projeto de elevadores pressurizados é complicado e caro
• O sistema é caro de manter
• Pressões excessivas em alguns andares para atingir os diferenciais de pressão mínimos em todos os andares
• O temo em desuso e mesmo o próprio incêndio podem atingir os equipamentos e desativá-los justamente no momento que se fazem necessários.

3. Portas corta fumaça em frente das portas do elevador

Portas de fumaça abertas podem ser instaladas diretamente na frente do elevador. As portas de proteção contra fumaça são mantidas abertas por um dispositivo magnético e fecharão automaticamente em resposta a um sinal de alarme de incêndio.

Prós
• As portas eliminam a exigência do saguão do elevador, proporcionando mais espaço para liberdade de design
• Preço baixo

Contras
• Instalação complicada (em combinação com a parede)
• Porta volumosa visualmente desagradável

4. Cortina de fumaça para elevador

A cortina de fumaça do elevador pode ser instalada quase invisivelmente na frente das aberturas do elevador.
Durante um evento de incêndio, a cortina de contenção de fumaça é implantada automaticamente, agindo como uma barreira para evitar que a fumaça se espalhe pelo poço do elevador. Tiras magnéticas flexíveis são fixadas nas bordas da cortina para criar uma vedação firme na implantação. As cortinas de fumaça do elevador fornecem proteção contra fumaça e abertura de vento em conformidade com as normas.

Prós
• Material transparente visível
• Preço baixo
• Cortinas de fumaça eliminam a exigência da aréa de acesso do elevador , proporcionando mais espaço para a liberdade de design
• Visualmente apelativo
• O sistema pode ser totalmente escondido em um teto suspenso e será implantado apenas quando necessário
• Fácil de instalar
• Baixa manutenção
• Permite a saída e o acesso após o sistema ser ativado.
• A cortina de fumaça pode ser facilmente levantada com o interruptor de emergência embutido localizado no centro do tecido

Contras
• Cortinas de fumaça não fornecem uma classificação de fogo
• Requer estrutura de elevador sem botões ou trilhos auxiliares
• Requer conexão com energia de emergência do prédio
• Uma cortina para cada abertura do elevador

5. Cortina de incêndio do elevador

A cortina de incêndio do elevador é instalada na frente das aberturas do elevador e é acionada automaticamente após um sinal de alarme de incêndio.

A cortina de incêndio do elevador é uma porta corta-fogo combinada e uma cortina de contenção de fumaça para elevadores. Esta cortina de elevador pode ser facilmente escondida com o enquadramento correto. As guias laterais podem ser ocultadas por moldura e a caixa de entrada pode ser instalada acima do teto suspenso.

Prós
• Contenção de incêndio de 1 ou 2 horas
• Preço baixo
• A cortina de incêndio elimina a exigência do lobby do elevador , proporcionando mais espaço para a liberdade de design
• Visualmente apelativo
• O sistema pode ser totalmente escondido em um teto suspenso e será implantado apenas quando necessário
• Fácil de instalar
• Baixa manutenção

Contras
• O tecido não é transparente.
• Requer conexão com energia de emergência do prédio

Publicado em Deixe um comentário

POR QUE UM ALARME DE INCÊNDIO É IMPORTANTE EM UM HOTEL

A segurança contra incêndios é importante, mesmo quando você está longe de casa. As pessoas podem não pensar na segurança contra incêndios quando estão de férias ou viajando a negócios, mas a segurança contra incêndios em um hotel é muito importante.

Obviamente, a segurança contra incêndio é importante em todas as instalações, mas quando você tem um grande número de pessoas nas instalações, elas se torna ainda mais importante?

O principal objetivo do alarme de incêndio é proteger com eficácia as pessoas e os ativos dos perigos e efeitos do fogo. A proteção contra incêndio no hotel ajuda a salvar trabalhadores, turistas, viagens em família e aventuras emocionantes.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA HOTÉIS

Como gerente de propriedade do seu hotel, você pode garantir que a estrutura tenha sistemas de proteção contra incêndio devidamente instalados, mantidos profissionalmente e regularmente inspecionados em todo o edifício. Esses incluem:

• Sistemas de extinção de incêndios – os extintores de incêndio são essenciais para proteger seus quartos de hotel o tempo todo, estejam eles ocupados ou vagos. Os sprinklers podem evitar que o fogo se espalhe de um cômodo para o outro, minimizando o tempo de inatividade do hotel e reduzindo o número de hóspedes deslocados. A NFPA relata que não houve perda de vidas nos Estados Unidos em prédios de hotéis com extintores de incêndio em funcionamento.

• Rotas de fuga de incêndio – você deve ter rotas de evacuação de incêndio publicadas em cada sala com mais de uma rota de fuga listada. Dependendo da planta baixa do seu hotel, é importante que seus hóspedes tenham mais de uma maneira de sair com segurança do prédio, caso ocorra um incêndio em uma das opções de rota. Lembre seus convidados de que eles não devem usar elevadores. Muitos hotéis têm esses planos laminados na porta do corredor.

• Alarmes de incêndio – ter um sistema de alarme de incêndio em funcionamento e bem conservado é crucial para manter o edifício do seu hotel de acordo com a norma e manter seus hóspedes seguros durante a noite. Para garantir que esteja funcionando – e pronto para alertar os hóspedes sobre uma emergência de incêndio a qualquer hora do dia ou da noite – você deve ter seu sistema inspecionado regularmente por uma empresa profissional de proteção contra incêndio. A NFPA estima que, se um incêndio começar em um quarto de hotel, esse hóspede terá em média dois minutos para escapar com segurança. Um alarme de incêndio lhes dará um tempo crucial para usar com segurança uma rota de fuga.

• Extintores de incêndio – os padrões locais são diferentes, mas um extintor ABC é o tipo mais versátil e comum porque pode apagar incêndios causados por materiais comuns (papel, plástico, lixo), líquidos inflamáveis (óleo, graxa, gasolina) e elétricos equipamentos (aparelhos, computadores, fiação). Muitos hóspedes saberão como usar extintores de incêndio, mas eles devem ser claramente identificados nos quartos, áreas comuns e corredores.

O QUE OS GERENTES DE HOTEL PODEM FAZER PARA EVITAR INCÊNDIOS EM HOTÉIS

Eles têm muitos quartos e vários hóspedes que podem permanecer por vários dias. Ao contrário dos espaços de escritórios ou complexos de apartamentos, os hóspedes não estão familiarizados com o edifício e com as rotas de fuga viáveis. Muitos hotéis também têm restaurantes e cozinhas para adicionar um elevado grande risco de incêndio devido a chamas abertas, armadilhas de gordura inflamáveis e armazenamento de materiais inflamáveis. Portanto, os hotéis devem estar cientes de uma boa gestão de segurança contra incêndio e das ações a serem tomadas em caso de incêndio.

Os gerentes e proprietários de hotéis podem ajudar a prevenir incêndios em suas propriedades não apenas instalando os sistemas de proteção contra incêndio acima, mas também garantindo que:
• Cada quarto tenha um detector de fumaça
• Suas portas se fecham automaticamente em escadas para ajudar a confinar a fumaça, as chamas e o calor
• Sprinkler e sistemas de alarme são testados regularmente por empresas de proteção contra incêndio
• Os funcionários são bem informados e treinados com o protocolo de resposta a emergências
• Corredores, portas e escadarias estão livres de obstruções

Embora ligar para o 193 seja a primeira resposta quando um incêndio começa em seu hotel, você e seus funcionários também devem:
• Descrever os procedimentos de emergência de incêndio para o hotel
• Identificar e minimizar os riscos de incêndio comuns em seu hotel, por meio de adoção de medidas preventivas protetivas
• Auxiliar os hóspedes com planos e rotas de evacuação segura, quando em ocorrência
• Entender como hóspedes ou eventos com circunstâncias especiais afetarão os planos regulares de resposta a incêndio

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA HÓSPEDES DO HOTEL

Como hóspede, é mais difícil estar preparado para incêndios em hotéis, pois provavelmente você não está familiarizado com a planta baixa do prédio e as medidas de prevenção de incêndio. Ao planejar uma viagem de férias ou negócios, você deve:
• Pergunte se o hotel tem alarmes de fumaça e um sistema automático de extinção de incêndios
• Leve uma lanterna com você
• Pergunte na recepção como soam os alarmes de incêndio

Ao chegar para a sua estadia, você e sua família devem:
• Depois de fazer o check-in, Ler o plano de evacuação de incêndio com atenção.
• Conte o número de portas entre seu quarto e as saídas. Isso ajudará se você precisar sair no escuro facilitando o plano de fuga.
• Identifique os alarmes de incêndio em seu andar ao redor de seu quarto
• Mantenha a chave do quarto ao lado da cama e leve-a com você se o alarme tocar
• Use escadas, não o elevador, em caso de emergência de incêndio
• Verifique com o gerente se o alarme de Incêndio está em boas condições de funcionamento e não apresenta nenhuma condição de problema no painel – que geralmente está localizado na entrada principal exigida pela norma. Um problema é indicado por um LED de condição amarelo e a palavra PROBLEMA ou DEFEITO. Muitos conterão uma descrição do problema.
• Se o hotel que você está planejando ficar não tiver um alarme de incêndio funcionando ou precisar de conserto, você deve mudar para um outro hotel. Não menospreze o risco.

Publicado em Deixe um comentário

TEATROS E CINEMAS

Quer você seja responsável por uma grande rede de cinemas, um pequeno teatro independente ou uma sala de concertos, é fundamental garantir a segurança de todos dentro. Esses locais podem ter um grande número de pessoas ao mesmo tempo, muitas das quais podem estar vulneráveis ou “em risco”.

Gerenciamento e prevenção de incêndio

A segurança eficaz contra incêndios envolve a identificação de perigos potenciais e a adoção de medidas para eliminá-los. Para iniciar e espalhar o fogo, são necessárias apenas três coisas; ignição, combustível e oxigênio, o que torna este o lugar, para começar.

Frequentemente, há várias fontes de ignição em um teatro ou cinema, que podem incluir eletricidade defeituosa, equipamento de iluminação, fontes de aquecimento ou equipamento de cozinha. É essencial que todos os pontos de ignição potenciais sejam destacados, pois são os locais mais prováveis para o início de um incêndio.
O combustível pode assumir várias formas, como líquidos inflamáveis e produtos químicos, displays, fantasias, cortinas, embalagens e assentos e almofadas estofados. Se algo que poderia ser considerado combustível estiver perto de um ponto de ignição potencial, isso pode resultar em um resultado mais dramático do que o que está na tela ou no palco.

O oxigênio está, é claro, no ar ao nosso redor, mas também pode ser aumentado por meio de recursos como sistemas de ventilação que podem ajudar na propagação de um incêndio. Além disso, alguns produtos químicos têm propriedades oxidantes que podem exacerbar ainda mais um incêndio, alimentando-o com mais oxigênio.
Outra consideração a que os proprietários de teatros e cinemas devem estar sempre atentos são as pessoas dentro do prédio que estão em risco. Há o dever de cuidar para garantir que sejam tomadas providências para pessoas com deficiência, idosos, crianças e qualquer outra pessoa que possa estar vulnerável e incapaz de evacuar com segurança em caso de incêndio.

ASSIM VOCÊ TEM QUE INSPECIONAR … UM TEATRO DE CINEMA

• O saguão na maioria dos cinemas serve a muitos propósitos – é uma área de espera para os espectadores, uma área de jogos de fliperama e uma área de concessão. O ponto mais importante a lembrar aqui é a saída / saída para aqueles que estão assistindo a um filme no (s) cinema (s), bem como a saída para as pessoas que circulam pelo saguão. Em termos de saída, esses são dois grupos separados.

Durante uma emergência, as pessoas nos cinemas assistindo ao filme devem ter um caminho de saída desobstruído para a porta principal do edifício, sem serem bloqueadas pela multidão ou por objetos no saguão. Lembre-se de que o código de construção exige (por um bom motivo) que a “entrada principal” seja larga o suficiente para lidar com a enorme metade de toda a carga de ocupantes de todos os cinemas combinados. Essas portas de saída dos ocupantes do teatro não podem ser bloqueadas por cordas de veludo, anúncios de filmes e similares.

As pessoas que esperam no saguão também devem ter capacidade de saída suficiente para sua carga de ocupantes. Como a maioria dos gerentes de teatro deseja manter as pessoas que esperam pelos filmes separadas das pessoas nos cinemas, as pessoas que esperam geralmente têm seu próprio conjunto de portas de saída.

• Estande de alimentos: Visto que pipoca, cachorro-quente e alcaçuz são os alimentos mais comuns servidos, geralmente não é necessária a supressão do exaustor. Lembre-se de que são os vapores carregados de graxa que invocam esse requisito. Não se esqueça do extintor, no entanto.

• Iluminação do teatro: Durante uma apresentação, não faria muito sentido ter as luzes da casa acesas. As pessoas, entretanto, precisam sair do teatro durante o show e correr o risco de cair se não enxergarem o caminho. Os códigos exigem iluminação do caminho da ordem de 2 foot-candle (2 velas = 21,53 lux) – significando tanto iluminação de faixa quanto lâmpadas (presas ao final da fileira de assentos) ao longo dos corredores. Essa iluminação deve tornar o caminho visível, incluindo a definição das etapas. Verifique a iluminação com as luzes da casa apagadas. Tenho certeza que você encontrará luzes queimadas em todos os cinemas.

• Portas de saída de cada teatro: Além da entrada principal, cada teatro geralmente requer pelo menos uma porta de saída secundária. Certifique-se de que essas portas são identificáveis e não estão cobertas com tapeçarias (não se esqueça de verificar o acabamento interno no resto do teatro) para torná-las invisíveis. Abra a porta! Para onde isso leva? Diretamente para o exterior ou para uma passagem de saída pegajosa com pipoca e manteiga? Certifique-se de que este caminho esteja livre,

• Sinais de saída: Você consegue pensar em outra ocupação onde sinais de saída em bom funcionamento e devidamente posicionados sejam tão críticos? Já disse o suficiente!

• Assentos: A maioria dos teatros tem assentos “auto-eleváveis” para aproveitar as larguras de acesso de corredor reduzidas entre as filas de assentos. Certifique-se de que os assentos realmente funcionam e que o caminho está livre entre cada linha.

• Sala de projeção: Como o filme de segurança é usado quase exclusivamente hoje, o risco de incêndio foi reduzido em relação ao que era há vários anos. No entanto, mesmo os equipamentos modernos de projeção de filmes produzem grandes quantidades de calor e devem ser adequadamente ventilados (geralmente um sistema de exaustão separado para cada projetor). Uma placa deve ser afixada indicando que a sala deve ser usada apenas para filme de segurança. Se você descobrir que um teatro quer fazer um festival de filmes antigos, fique atento! Filmes antigos de nitrato de celulose apresentam risco extremo de incêndio e devem ser protegidos de maneira adequada. Devem ser tomadas precauções especiais conforme descrito no código de incêndio / construção.

RISCOS DE INCÊNDIO EM CINEMAS

Os incêndios podem começar em qualquer lugar, mas existem algumas áreas dentro do seu teatro que correm mais risco de uma emergência de incêndio:

• Eletrodomésticos para cozinhas comerciais: provavelmente não é o primeiro tipo de prédio comercial que você imagina tendo problemas com incêndios, mas os cinemas ainda têm áreas de cozinha para preparar pipoca e outros lanches para os espectadores. Como qualquer instalação que prepara e serve comida, a cozinha é o local mais provável para o início de um incêndio. Sistemas adequados de supressão de incêndio (que podem extinguir incêndios de graxa ou óleo) são necessários.

• Equipamento elétrico: os cinemas também dependem fortemente de equipamentos elétricos. Um mau funcionamento do sistema de projeção pode causar superaquecimento e uma faísca elétrica. Se houver papel ou outro material inflamável nas proximidades, pode causar um incêndio. Os sistemas de alarme alertam os ocupantes antes mesmo que as labaredas se rompam, antecipando a evacuação e mesmo o sucesso do combate ao incêndio. Os sistemas de sprinklers em toda a sua propriedade podem ajudar a extinguir chamas ou um pequeno incêndio antes que ele se desenvolva.

• Vandalismo: também existe a chance de os vândalos atearem fogo propositalmente em uma lata de lixo de banheiro ou em outro local da instalação. Você não pode controlar como os clientes pagantes se comportam depois de entrarem no cinema, então você precisa de sistemas de proteção contra incêndios instalados em todo o edifício, mesmo nas alas que se estendem longe da área da cozinha.

SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA CINEMAS

Embora existam áreas perigosas nos cinemas, existem certos sistemas que podem ajudar o seu cinema a proteger vidas e propriedades em caso de incêndio.

• Os alarmes de incêndio alertam os espectadores de que há uma emergência. Você precisa ter um sistema de alarme de incêndio funcionando e com boa manutenção para manter o seu teatro de acordo com os códigos de segurança. Detectores de fumaça possuem a qualidade de perceberem o incêndio antes mesmo que haja o rompimento de labaredas, antevendo o sinistro muito antes do que o sistema automático de sprinklers basea do em ampolas de mercúrio, que necessitam da elevação da temperatura, para atuarem. Isso envolve ter um profissional inspecionando seu sistema de alarme regularmente para quaisquer falhas.

• Os sprinklers protegem o seu teatro 24 horas por dia, esteja a instalação aberta ao público ou fechada à noite. O principal objetivo dos sprinklers é apagar o fogo rapidamente para que ele não se espalhe para outras divisões do edifício. Isso reduz os danos por chamas e fumaça para que você possa fazer o teatro voltar a funcionar rapidamente.

• Extintores de incêndio localizados na área da cozinha colocam seus funcionários no controle da supressão do incêndio. Certifique-se de incluir treinamento em extintores de incêndio ao apresentar o local de trabalho aos novos funcionários. Embora os padrões variem, os extintores de incêndio multifuncionais ABC tendem a ser os melhores para incêndios em salas de cinema porque eles apagam as chamas causadas por produtos de papel, combustíveis inflamáveis de cozinha e fiação elétrica.

• Os sistemas de supressão automática de incêndio na área da cozinha do teatro ajudam a garantir que o fogo seja apagado rapidamente, sem intervenção humana. Desta forma, você tem proteção contra incêndio 24 horas. Lembre-se da importância de ter seu sistema de supressão instalado e mantido adequadamente. Sem essas etapas importantes, você poderia ter uma falsa sensação de segurança, pensando que o sistema está funcionando corretamente, apenas para descobrir que você estava errado quando um incêndio ocorre e assola o seu teatro.

• A ventilação de fumaça , A saída de fumaça, no topo do fly loft, faz parte do sistema de cortina de incêndio. A saída de fumaça é projetada para abrir quando a cortina de fogo é baixada, dando à fumaça e ao fogo um caminho para longe do público com a intenção de eliminar os efeitos de backdraft. Os ajudantes de palco não gostam de aberturas de fumaça porque vazam quando chove, fazem barulho quando o vento sopra e exigem esforço extra para reiniciar depois de desarmar. As saídas de fumaça devem ser verificadas quanto ao funcionamento, bem como à proteção contra intempéries, quando forem inspecionadas.

Publicado em Deixe um comentário

Riscos de incêndio comuns para a indústria automotiva

Todos os ambientes comerciais e domésticos têm seus respectivos riscos de incêndio, com a possibilidade de um incêndio se manifestar de várias maneiras diferentes. A indústria automotiva está repleta de ambientes de trabalho que contêm altos níveis de combustível – um dos três elementos que compõem o triângulo do fogo (junto com uma fonte de ignição e uma fonte de oxigênio).
Isso torna a identificação e erradicação dos riscos de incêndio nesta área – especialmente no que diz respeito a coisas que podem inflamar o combustível de alguma forma – ainda mais importantes.

Riscos Comuns

Os combustíveis que prevalecem em toda a indústria automotiva, incluindo gasolina, solventes, tintas e óleos de motor, são altamente inflamáveis e apresentam o risco de incêndio mais imediato e óbvio nessas instalações.

O uso indevido de gasolina é um risco particular, e os funcionários que trabalham em ambientes da indústria automotiva devem ter cuidado extra ao drenar os tanques de combustível.

Da mesma forma, o trabalho com equipamento ou maquinário que emita calor, como ferros de soldar e serra geradora de faíscas, deve ser executado em condições regulamentadas, longe de materiais inflamáveis.

Como acontece com qualquer ambiente de trabalho ou residencial, o risco de incêndio aumenta na indústria automotiva se o lixo for permitido e não for descartado regularmente. Isso pode representar um perigo dentro e fora das instalações, com uma coleta de sacos de lixo externamente também apresentando risco de incêndio criminoso.

Evitando perigos

Uma boa administração é o principal método para evitar riscos de incêndio na indústria automotiva. Em relação à manutenção de veículos ou oficinas de reparo, isso significa manter um cronograma rigoroso de limpeza, mantendo todos os combustíveis de motor e outros materiais inflamáveis fora do caminho em locais seguros e certificando-se de limpar qualquer derramamento imediatamente e completamente.

ABNT NBR IEC 60079-0/2013 define como atmosferas explosivas: “Mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, poeira, fibras, ou combustíveis suspensos os quais, após ignição, permitem autossustentação da propagação”.

Todos os funcionários presentes devem ser totalmente treinados quanto aos procedimentos de operação de materiais inflamáveis, bem como informações sobre a ação correta em caso de lesão ou incêndio em decorrência do uso indevido.

Designe as áreas que são usadas para armazenamento de materiais inflamáveis como zonas “sem faísca” ou “sem ignição”, determinando que a equipe não pode usar este tipo de equipamento (ou fumaça) nessas áreas.

A atenção cuidadosa aos detalhes é vital em ambientes perigosos que operam com a indústria automotiva. Isto relaciona-se tanto com a abordagem da organização quanto às práticas de limpeza, manutenção e trabalho, bem como com a conduta do pessoal que opera nas instalações. Avaliações regulares de risco de incêndio precisarão ser realizadas a fim de identificar ameaças à segurança, com um foco particular colocado na redução do número de riscos potenciais de incêndio que podem passar despercebidos por longos períodos.

Opções de detecção de incêndio na indústria automotiva

As três tecnologias a seguir são as soluções-chave usadas para a detecção precoce do perigo potencial de incêndio no setor de fabricação de automóveis.

1. Detecção infravermelha
Os detectores infravermelhos (IV) são simplesmente transdutores de energia radiante, convertendo a energia do espectro IV em uma forma mensurável.

A detecção de energia IV emitida por objetos elimina a dependência da luz visível e, portanto, as condições obscuras não devem afetar sua eficácia, embora a fumaça densa seja um problema, assim como o óleo e a graxa. É necessária uma linha de visão direta.

A maioria dos detectores de IV é projetada para ignorar a radiação IV de fundo constante e focar na parte modulada da radiação. Quando expostos à radiação IR modulada sem chamas, como a luz solar, os detectores de IV tornam-se mais sujeitos a alarmes falsos.
A verificação do operador garante que as ações apropriadas possam ser tomadas, minimizando alarmes falsos.

2. Detectores de fumaça por aspiração
Os Detectores de Fumaça por Aspiração (ASDs) funcionam avaliando a presença de partículas de fumaça suspensas no ar que foram puxadas através de orifícios de amostra em uma rede de tubos para uma câmara de detecção.

ASD é altamente sensível, muitas vezes detectando fumaça antes que seja visível ao olho humano, o que é particularmente valioso em incêndios de crescimento lento ou onde um incêndio se desenvolve em locais inacessíveis ou obscuros.

No entanto, a sensibilidade para distinguir entre fumaça e poeira em incêndios em estágio inicial pode ser comprometida, pois o tamanho da poeira e das partículas de fumaça pode ser semelhante.

Existem abordagens tecnológicas para reduzir alarmes incômodos, mas a tecnologia compensatória pode afetar a sensibilidade de um detector de fumaça e a confiabilidade do alerta precoce.
A futura integração do ASD com sistemas de detecção inteligente, incluindo monitoramento e verificação remotos, aumentará sua eficácia.

3. Detecção de fumaça por vídeo
A Detecção de fumaça por vídeo (VSD) é uma tecnologia comprovada e detecta o perigo procurando padrões de fumaça, geralmente em pontos que podem ser particularmente vulneráveis ao risco de incêndio.

Em vez de esperar por um sinal para acionar sensores específicos, o VSD pode oferecer avisos antecipados por câmeras apontando para o espaço do assunto e procurando por mudanças nas variáveis. Os problemas decorrentes da estratificação da fumaça e do não alcance do equipamento de detecção são eliminados. Ele também pode pesquisar remotamente grandes sites abertos.

Se um complexo tiver áreas que podem disparar alertas de sinais que podem se assemelhar a fumaça, como sujeira de usinas de reciclagem, essas áreas podem ser isoladas. Isso permite que a equipe de segurança se concentre nas principais áreas de perigo.

Os operadores de segurança podem trabalhar no local ou remotamente. Com vídeo de alta qualidade, eles podem determinar se um alerta é um risco real de incêndio e tomar as medidas adequadas. Os alertas podem ser estudados após o evento para melhorar a segurança.

Publicado em Deixe um comentário

Um olhar sobre o problema de incêndio da indústria de resíduos e reciclagem

O lixo é, em si, algo “sujo”; portanto, as condições ambientais dentro das instalações de reciclagem são as mais desafiadoras. Além disso, o ambiente é altamente dinâmico, o nível de poeira muda muito rapidamente quando, por exemplo, os caminhões são carregados ou descarregados.

Além disso, os incêndios em instalações de reciclagem estão longe de ser raros e, como o número de instalações está crescendo, o número de incêndios também está aumentando, sem surpresa. Devido à natureza desconhecida e à composição dos resíduos, incêndios em usinas de reciclagem representam ameaças adicionais, como a liberação de gases tóxicos no meio ambiente como resultado direto do fogo ou liberação de substâncias tóxicas em córregos d’água e lençóis freáticos contaminados.

Danos resultantes de perda de propriedade, multas, pagamentos para liquidar reivindicações de danos civis, bem como perda de reputação após um incidente de incêndio descontrolado, podem levar o operador ou proprietário da instalação de reciclagem à falência. Um esquema de proteção contra incêndio projetado profissionalmente, que permite a detecção e a reação a um incêndio o mais cedo possível, é fundamental.

Risco e causa

Falsos alarmes e suas consequências são um grande risco na operação de instalações de reciclagem. Por que? As estatísticas mostram que uma usina de reciclagem enfrenta um incidente de incêndio, em média, a cada dois anos.

Consequentemente, a proteção contra incêndio é um elemento crítico na operação de uma usina de reciclagem. Um esquema de proteção contra incêndio inclui uma equipe totalmente treinada, que fica alerta e reage de maneira profissional a um alarme de incêndio. Falsos alarmes prejudicam o estado de alerta da equipe, o que, por sua vez, pode levar a reações falsas em caso de incêndio real. Eles resultam de um projeto de proteção contra incêndio deficiente e / ou produtos de detecção de incêndios inadequados e devem ser abordados no projeto de proteção contra incêndio.

Outros riscos são o processamento de substâncias com carga de fogo desconhecida que produzem poeira combustível ou que se tornam combustíveis e / ou aceleradores de fogo quando misturadas repentinamente ou de forma descontrolada.

As causas mais comuns de incêndio são a ignição espontânea de materiais residuais, resíduos latentes entregues ao estoque, recipientes de corte ou cisalhamento, em particular quando eles contêm gases inflamáveis comprimidos, e trabalhos a quente, como corte, soldagem e solda.

O que está causando essa tendência?
Em resíduos e reciclagem, sabemos que temos vários perigos de desenvolvimento de faíscas, como baterias de íon de lítio, carregadores arranhando concreto, fagulhas de trituração e cargas quentes possivelmente causadas por carvão manuseado incorretamente, fogos de artifício, fertilizantes e muito mais. Vimos uma série de tendências começando a se formar, incluindo um aumento nos incidentes de incêndios durante os meses mais quentes / secos do verão, bem como picos de feriados devido ao aumento da quantidade de lixo sendo processado no final de cada ano civil.

Desafios da reciclagem

Resíduos são “sujos” por definição; o ambiente de uma instalação de reciclagem, portanto, está longe de ser limpo. Além disso, o ambiente é altamente dinâmico e o nível de poeira muda muito rapidamente.

Outros desafios são uma alta variação de temperatura, com um acúmulo de nuvens de neblina em baixas temperaturas ambientes, um grande espaço parcialmente aberto e, portanto, uma alta variação no fluxo de ar, gases de escapamento de diesel e pássaros ou outros objetos voadores (sacos plásticos, embalagens, etc.).

Equipamentos técnicos, muitas vezes montados em locais de difícil acesso e expostos a condições ambientais adversas sem proteção, inevitavelmente levam a altos custos de manutenção. Um bom projeto de proteção contra incêndio visa reduzir o intervalo de manutenção ao mínimo absoluto.

Cenários de aplicação para detecção de incêndio confiável

Em tais ambientes hostis, a gama de soluções é muito estreita. Abaixo, resumimos alguns dos fatos-chaves que você precisa saber ao escolher um sistema de alarme de incêndio para reciclagem de resíduos:

Os detectores de fumaça do tipo Ponto padrão geralmente são inadequados para ambientes de reciclagem de resíduos. A poeira se acumulará na câmara de detecção e causará alarmes falsos.

Os detectores de calor do tipo pontual são adequados em edifícios com menos de 7,5 m de altura (raro em aplicações de reciclagem de resíduos) ou 9,5 m de altura para um detector de calor de ‘Taxa de aumento’ (termovelocimétrico).

Os detectores de feixe são uma opção, mas em aplicações muito empoeiradas podem causar alarmes falsos devido ao obscurecimento da poeira no ar. Recomendamos os detectores OSID mais recentes, que possuem tecnologia especializada que é capaz de diferenciar entre poeira e fumaça.

A Detecção de Fumaça de Alta Sensibilidade (HSSD) é excelente para detectar um incêndio antecipadamente. No entanto, muitas vezes não é adequado para aplicações de detecção de incêndio de reciclagem de resíduos devido ao risco de acumulação de poeira na tubulação e nos filtros. Isso pode reduzir a vida útil do sistema, alarmes falsos e aumentar os custos de manutenção. Se você optar pelo HSSD, precisará ter filtros especializados para ambientes agressivos e um sistema de purga de ar. Isso protegerá a unidade de detecção e também permitirá que você limpe a poeira da tubulação.

O cabo de detecção linear de calor é excelente para proteger as principais áreas de risco. É muito robusto, rápido para detectar calor e é ideal para muitas aplicações de alarme de incêndio de reciclagem de resíduos – particularmente na proteção de máquinas. Os exemplos incluem: transportadores, depósitos de lixo e itens principais de maquinário.

A detecção de chamas é uma das soluções de detecção de incêndio mais confiáveis e populares em instalações de reciclagem de resíduos. Ele vai reagir rapidamente a um incêndio em chamas (embora não detecte nenhuma fumaça) dentro de seu campo de visão de 25 m. Tome cuidado ao escolher um detector adequado para o seu ambiente. Os detectores IR são os mais adequados para áreas empoeiradas, pois podem “ver” através da poeira. Os detectores de UV não têm essa capacidade e o obscurecimento de poeira pode impedi-los de detectar um incêndio. No entanto, os detectores de UV são ótimos para áreas externas de transferência de lixo. É onde eles têm menos probabilidade de apresentar alarmes falsos devido à luz solar.

A detecção de fumaça por vídeo (VSD) é uma escolha excelente para aplicações de alarme de incêndio com reciclagem de lixo. VSD usa software de análise de vídeo em uma rede de câmeras para detectar sinais de fumaça, que é o precursor do fogo em muitas aplicações devido ao alto teor de umidade do material sendo processado.

A imagem térmica é outra escolha fantástica para proteger o material armazenado em aplicações de reciclagem de resíduos. Ele pode detectar um incêndio profundo em uma pilha de resíduos, muito antes de se tornar um incêndio na superfície da pilha. Isso é ótimo, pois permite que você lide com segurança com um incidente potencial antes que qualquer dano seja feito. A imagem térmica é uma escolha fantástica para áreas externas onde os sistemas visuais (como VSD) não podem funcionar com eficácia em todas as condições ambientais.

A detecção de incêndio combinada por vídeo e térmica ‘híbrida’ combina os melhores recursos de detecção de vídeo e térmica em uma única câmera, oferecendo uma solução confiável e versátil com excelente consciência situacional no caso de uma emergência.

Investindo na tecnologia adequada

O fato é que os incidentes de incêndio que continuam a assolar a indústria de resíduos e reciclagem não discriminam as operações mal administradas. Alguns dos melhores operadores do setor ainda são vítimas de incidentes de incêndio. Porque? A resposta está no fato de que a maioria das organizações concentram a maior parte de seus recursos operacionais e de segurança nos estágios “Prevenir” e “Mitigar”. Eles criam processos e programas de treinamento que ensinam seus funcionários a usar os equipamentos e conduzir suas operações com segurança. Além disso, eles treinam como lidar com uma emergência de forma eficaz, equilibrando com precisão a contenção e a resposta com o funcionário e a proteção ambiental.

O problema é nossa falta de investimento e tecnologia confiável disponível para proteger as operações desde o estágio de “Incidente”. Quando se trata de usar tecnologia, a maioria das organizações usa as opções que vêm no equipamento, como sensores automáticos e desligamentos. No entanto, quando se trata das ferramentas que usam durante o estágio de “Incidente”, incluindo padrões como alarmes de incêndio, luzes estroboscópicas e até sprinklers de água, a tecnologia atual disponível simplesmente não é suficiente.

O problema reside no fato de que desenvolver processos e procedimentos de operação e segurança, embora importante, só pode levar você até certo ponto na redução do risco de incêndios. Uma solução de tecnologia de incêndio eficaz trabalha diligentemente para fornecer um sistema de segurança que tenha a função primária de prevenir incidentes que podem causar interrupção não planejada de negócios, danos materiais, poluição e / ou lesões. Esta solução deve ser projetada para detectar um processo fora de controle e tomar uma ação automática para garantir que o processo e a planta retornem a um estado seguro. Ao contrário das opções disponíveis no passado, a solução deve abranger uma combinação de:

• Detecção automatizada proativa de calor excessivo e sua localização
• Verificação manual da origem da anormalidade
• Opções de refrigerante operadas remotamente no local para eliminar / conter a ameaça.

Esta solução combinacional identifica rapidamente o fogo em sua fase incipiente, alerta todas as formas de resposta de emergência e inicia a contenção com opções de refrigeração / pré-umedecimento antes que o estágio de crescimento seja realizado. Isso leva a vários benefícios, incluindo:

  1. A segurança dos funcionários e do pessoal de combate a incêndio melhora automaticamente.
  2. O incêndio é detectado em seu estágio inicial, o que não é padronizado nessas ocupações.
  3. O fogo é pré-umedecido e resfriado, dando tempo para instalar mangueiras, bicos e conexões para o abastecimento de água.
  4. O acúmulo de calor sob os elementos estruturais é reduzido junto com o desenvolvimento de fumaça. Isso permite que o serviço de bombeiros localize o foco do incêndio com rapidez e segurança.
  5. A pegada de fogo é exponencialmente reduzida, evitando tempo de inatividade não planejado, danos físicos e riscos à segurança.